segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

O momento é crítico,mas o salão de Detroit 'abalou'.


Com certeza os Estados Unidos nao vive seu melhor momento financeiro da história,quanto menos,as montadoras de veículos estão tendo alto lucro,porém,isso não impediu a inauguração do Salão do Automóvel de Detroit, o mais importante dos Estados Unidos nesse domingo,11, com as vendas em queda e grandes montadoras, como General Motors e Chrysler, lutando para não desaparecer.

Na abertura do salão, o presidente da Chrysler, Bob Nardelli, reconheceu que atravessar o ano de 2009 será "um verdadeiro desafio" para o grupo, que está afundando no mercado automotor dos Estados Unidos.
O grupo prevê para este ano que todo o setor venderá entre 10,5 e 11,1 milhões de veículos, contra 13,5 milhões em 2008, quando a queda já foi de 18%.
Nardelli insistiu na viabilidade da Chrysler, apesar da crise, e em sua capacidade para pagar o empréstimo de 4 bilhões de dólares que recebeu do governo americano para escapar da falência.
Chrysler, a menor dos grandes fabricantes do país, foi a mais prejudicada pela crise de 2008, quando suas vendas caíram 30% em relação ao ano anterior.
Outra grande prejudicada foi a General Motors, que "acelerará consideravelmente seu plano de reestruturação", segundo seu presidente, Rick Wagoner.
"É um grande trabalho que começa aqui esta manhã", disse ao garantir seu compromisso "com o desenvolvimento de energias alternativas" e eficiência energética.
O governo autorizou em dezembro uma ajuda de 13,4 bilhões de dólares para General Motors e Chrysler, mas impôs draconianas condições de reestruturação.
"O ano de 2009 é um grande desafio", confirmou Ian Robertson, membro do conselho administrativo do grupo alemão BMW. O primeiro semestre deverá ser difícil, mas existe "um potencial de melhora", assinalou.


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